[Aventura] Uma antiga lenda!

"There has got to be someplace better... somewhere. For people like you at least." "Not you?" "Ever since you got here, this is the better place."

Ao ouvir o barulho estrondoso e o grito de dor, um calafrio percorreu meu corpo e minha mente se encheu de medo e tensão. Eu sabia que algo terrível tinha acontecido e meus instintos me impulsionaram a correr em direção à minha sala, sem saber o que poderia encontrar lá.

Ao ver minha arvore sagrada sem vida, o coração apertou em tristeza e desespero, e o ar ao redor parecia mais pesado, quase insuportável. A energia vital que a árvore emanava agora havia desaparecido e um vazio se instalou em meu lar.

Ao ler a inscrição deixada por Hanami, a sensação de medo e incerteza só aumentou. Quem era ela? O que ela queria? A ideia de que alguém pudesse ameaçar minha segurança e minha conexão com a natureza me deixou aterrorizada.

Eu sabia que precisava agir rápido, encontrar informações sobre Hanami e descobrir como me proteger. A tensão em meu corpo se transformou em uma determinação feroz, uma necessidade de fazer o que fosse preciso para me proteger contra qualquer ameaça que Hanami pudesse representar.

Deveria usar de meu tempo para descobrir eu qual dos livros eu já havia lido sobre Hanami. Mas, a perda da minha árvore sagrada ainda pesava em minha alma, e a ausência da sua energia vital trazia uma sensação de desamparo e desproteção. Eu me sentia vulnerável, como se um pedaço importante de mim tivesse sido arrancado.

A mistura de sentimentos intensos, a tensão e o medo do desconhecido, a tristeza pela perda e a determinação em encontrar uma solução, tornaram aquela noite uma das mais difíceis da minha vida como dríade.

"There has got to be someplace better... somewhere. For people like you at least." "Not you?" "Ever since you got here, this is the better place."

Ao ler sobre Hanami e suas habilidades devastadoras, um sentimento de medo e apreensão tomou conta de mim. Eu já havia ouvido falar sobre ela antes, mas nunca tinha realmente entendido o quão perigosa ela era. A história da batalha da Floresta Negra me deixou em choque, e eu mal podia imaginar como deve ter sido terrível para as Amazonas de Prata que lutaram contra ela.

Quando vi o desenho que Amor havia feito da dríade após sua transformação, meu estômago revirou. Fiquei imaginando como deve ter sido assustador para ele testemunhar tal transformação, e como a voz da dríade ecoou em sua mente por tanto tempo depois. Eu me perguntei se eu mesma corria o mesmo risco ao me envolver com poderes tão desconhecidos.

Ao ler a mensagem, senti um misto de emoções. Por um lado, havia um certo alívio em saber que as outras dríades estavam cientes da situação e que Hilda estava tomando medidas para nos proteger. Mas, ao mesmo tempo, a ideia de uma reunião em meio a todo esse caos me deixava inquieta. Eu sabia que, juntas, as dríades tinham mais chance de enfrentar Hanami e seus poderes. Mas ao mesmo tempo, eu me perguntava se seria suficiente para detê-la. O futuro parecia incerto e cheio de perigos, mas eu estava disposta a fazer tudo o que pudesse para proteger a natureza e minhas irmãs dríades.

A Floresta Sagrada Amazônica era um local conhecido por sua beleza e poder espiritual, mas também era muito perigosa, especialmente em tempos de crise. Hanami certamente estaria de olho em todos os nossos movimentos e não seria surpresa se ela tentasse nos atacar durante a reunião.

No entanto, eu sabia que não podia deixar o medo me dominar. Como dríade, era meu dever proteger a natureza e minhas irmãs, mesmo que isso significasse arriscar minha própria vida. Respirei fundo e decidi que iria para a reunião, pronta para qualquer desafio que pudesse surgir.

Meu coração estava apertado de preocupação com a situação da nossa comunidade dríade. Eu sabia que a reunião convocada pela Hilda era de extrema importância, mas eu também precisava do conselho e orientação do Mestre Hawthorne. Ainda que ele pudesse ter outras obrigações e preocupações como Cavaleiro de Ouro, eu confiava em sua sabedoria e intuição.

Caminhei com passos apressados pelo vilarejo, tentando não parecer tão desesperada, mas meu coração estava batendo forte no peito. Finalmente, encontrei o Mestre em seu jardim, mergulhado em sua meditação.

Ao vê-lo, senti um alívio imediato, como se ele fosse a âncora que me mantinha firme em meio à turbulência da situação. Com toda a humildade e respeito que o Mestre merecia, eu relatei a ele tudo o que eu havia lido no livro e a convocação da Hilda.

Esperando ansiosamente sua resposta, eu sabia que ele teria palavras sábias a me oferecer e me ajudaria a encontrar a melhor solução para essa situação delicada.

"There has got to be someplace better... somewhere. For people like you at least." "Not you?" "Ever since you got here, this is the better place."

Ao ouvir as palavras de Hawthorne, meu coração se encheu de admiração e respeito pelo Cavaleiro de Peixes. Ele estava disposto a enfrentar Hanami, mas também sabia que precisava da permissão da Grande Mestre para deixar a Grécia. Senti uma onda de gratidão por ter um mestre tão corajoso e leal.

- Não farei nada imprudente, mestre Hawthorne. - Respirei fundo e tomei coragem para expressar. - Mas também não posso simplesmente ficar parada, preciso investigar sobre Hanami. Até como uma forma de me preparar caso ela venha até mim. - Sabia que a tarefa não seria fácil, mas sentia uma mistura de determinação e medo percorrer meu corpo.

No entanto, as palavras do Cavaleiro também me alertaram para a gravidade da situação. Hanami era um adversário formidável, com poderes que superavam os meus. Não poderia enfrentá-la sozinha. Deveria encontrar aliados e me preparar para a batalha.

Mas antes disso, precisava decidir como viajaria até a floresta amazônica. A opção mais barata, por navio, seria a mais lenta, e eu não sabia se teria tempo para esperar. A opção mais rápida, por avião, era a mais cara, e eu não tinha recursos financeiros para bancá-la. O trem poderia ser uma opção, mas ainda assim seria um gasto considerável. E a locomoção a pé, apesar de ser a mais barata, poderia ser a mais perigosa.

Senti uma pontada de ansiedade se formar no meu peito. Precisava tomar uma decisão, mas não sabia qual seria a melhor escolha. Tudo parecia tão incerto, tão assustador. Fechei os olhos e respirei fundo, tentando acalmar minha mente. Eu não poderia desistir agora. Não poderia falhar com as minhas irmãs e com o meu mestre.

Abri os olhos e tomei uma decisão. Pegaria o trem até Portugal, e de lá seguiria por navio até a floresta amazônica. Sabia que seria uma viagem longa e cansativa, mas também sabia que precisava me preparar para o que estava por vir. A batalha contra Hanami seria difícil, mas eu estava determinada a vencê-la. Pelo meu mestre, pelas minhas irmãs, e por mim mesma.