HP: 400 / 400 || CM: 850 / 850 || ST: 05 / 05
Mesmo à distância, era capaz de ouvir os cânticos infernais. A cada passo que era dado, sentia-me cada vez mais tragado para as profundezas do inferno. Havia amarrado meus longos cabelos prateados em um rabo de cavalo único, trajado com as vestes de sempre, mas sem a minha icônica cartola. Ao invés de um passear relaxado, meus olhos estavam afiados - Focados no que me esperava adiante. Sabia que as chances de vitória eram baixíssimas, mas estava disposto a arriscar a minha própria existência por aquilo que o mais sombrio dos deuses tinha a oferecer. Eu não o adorava; E muito menos adorava outras divindades, mas mesmo assim, tinha que pôr as mãos no favor dos oito infernos. Não era somente uma questão de honra; Mas também um passo necessário para o que estava por vir. Eu sabia que, sem isto, seria impossível vingar-me do patético e decadente império titânico que me blasfemara por pouco mais do que a minha própria existência.
— "
É como se todos os tormentos do mundo estivessem aqui...É como se cada grito de agonia estivesse correndo por estas águas malditas." — Pensei, ao chegar às margens do infame Rio Aqueronte, dita como a passagem para o plano inferior.
Mas os pensamentos seriam abruptamente encerrados por uma voz que surgia na distância. Um barco quase fantasmagórico apartava, carregando consigo três homens. O principal - E que se destacava facilmente pela armadura que vestia, com certeza deveria ser o famoso barqueiro que conduz as almas mortas para o submundo. Seria ele, Caronte? Sua armadura era icônica, e eu não poderia deixar de erguer as sobrancelhas ao vê-lo pessoalmente em minha frente, ainda mais tendo a certeza de que ele fazia parte da elite do exército de Hades. Sua sobrepeliz e cosmoenergia exalavam um poder tremendo.
E também, do barco, outros dois homens saíram, e pareciam seguir caminho justamente em minha direção. Eram ceifeiros? Ali estavam para me tragar até o abismo? Não tinha certeza, mas como ato de precaução instintivo, pousei a mão destra sobre a extremidade do cabo de minha foice, atada às costas. Aguardaria, primeiramente, pela atitude dos mesmos, pois não tinha certeza alguma do que poderia encontrar após a linha que separa o mundo dos vivos e dos mortos.
— "
Tenho um mau pressentimento." — Sussurrei a mim mesmo.
E então, esperaria.
- Informações:
—> Morri ja
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Post: [ 00 / 00 ]
Cansaço: [ 00 / 03 ]
- Equipamentos:
—> Foice Ornamental [C].
Referência: Aqui.
- Técnicas Utilizadas:
-x-
| N° de Palavras: 394|