CDZ: New Generation
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CAVALEIROS DO ZODÍACONewGeneration
Atalhos Rápidos
Século XXIII
ANO 2237 - VERÃO
Já haviam se passado anos desde a última guerra santa, o nível de poder de Seiya e seus companheiros deu à Atena a possibilidade de formar um mundo de paz... Mas nos últimos anos algo parecia estar mudando.

Recentemente a morte do Grande Mestre Dohko de Libra, somado ao sumiço dos outros grandes cavaleiros Seiya, Shun, Ikki, Hyoga e Shiryu.

Não havia mais nenhum cavaleiro de ouro dentre os que enfrentaram a última guerra santa; os tempos de paz tornaram os guerreiros ainda mais fracos e as Armaduras Sagradas agora buscavam apenas os mais poderosos, pois elas sabem que algo está por vir...

Você está pronto para viajar nesta jornada, Cavaleiro ?

PRÓLOGO
EP 1
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[B] O Conflito dos Diamantes Sagrados

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GoldSaintLeo
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[B] O Conflito dos Diamantes Sagrados - Publicado Qua Abr 26, 2023 10:19 pm



O Conflito dos Diamantes Sagrados

Enquanto caminhava sozinho pela estrada, eu me vi perdido em meus pensamentos. De repente, um flash de memória invadiu minha mente. Eu me lembrei da época em que Zeus, o Deus supremo do Tenkai, o havia abandonado, deixando-o para trás em sua jornada solitária. A imagem de Zeus, com seu tridente e relâmpagos ao fundo, apareceu na minha mente. Eu me lembrei da dor que sentia, sem a orientação e proteção do Deus supremo. Mas, então, uma onda de determinação tomou conta de mim. Eu me lembrei de que, apesar de ter sido abandonado, eu havia encontrado um propósito para minha jornada. Eu havia me tornado um guerreiro poderoso e sábio, capaz de ajudar e proteger aqueles que precisavam de mim.

Com essa lembrança, eu sacudi a cabeça e voltei minha atenção para o presente. Enquanto caminhava por uma região montanhosa e deserta, em mais uma de minhas andanças e peregrinações, eu, Ariel, avistei no horizonte uma pequena vila cercada por florestas densas. Curioso, decidi me aproximar para ver que tipo de nova cultura eu poderia conhecer. Conforme me inseria naquela pequena comunidade, pude perceber que a vila não era tão pequena quanto parecia à distância.

A pequena comunidade era formada por casas simples, construídas com materiais como madeira, pedra e argila, e tinham telhados de palha ou telhas de barro. Algumas das casas possuíam pequenos pomares ou hortas próximas, enquanto outras estavam cercadas por muros ou cercas de madeira para proteção contra animais selvagens. O centro da vila tinha uma praça, com uma fonte no centro e algumas árvores ao redor. Havia também algumas pequenas lojas que vendiam produtos locais, como frutas, verduras e artesanato. As ruas eram estreitas e sinuosas, com calçadas de pedra ou barro.

Assim que eu cheguei, pude perceber a boa vibração que exalava daquela comunidade e energia tranquila. As pessoas me acolheram pacificamente, oferecendo comida e bebida e mostraram-me os pontos turísticos locais. Logo de cara eu percebi que a comunidade era muito unida e amigável, e que todos pareciam estar felizes e em harmonia. Durante a celebração, eu fui apresentado aos líderes da comunidade, Maria e Gustavo, que me receberam com respeito e honra. Eles fizeram questão de me mostrar as instalações locais, como a igreja e a escola, e contaram-me a história da vila e das pessoas que lá viviam.

Dias se passaram, e eu estava vivendo um ótimo momento, sentia-me acolhido pela comunidade e que eles estavam em paz e em harmonia, apesar das dificuldades que enfrentavam. Eu fiquei feliz por ter encontrado um lugar tão pacífico e acolhedor em minhas andanças, e cogitei seriamente em aqui me instalar.

Em um certo dia, enquanto eu caminhava pela pequena vila, ouvi murmúrios vindos de uma casa próxima. Curioso, aproximei-me e pude testemunhar uma discussão acalorada entre duas das personalidades que melhores me receberam: Maria e Gustavo.

— Não podemos permitir que essa terra sagrada seja desrespeitada dessa forma! Vocês querem apenas enriquecer às custas da nossa fé! — Pude reconhecer a voz como sendo Maria.
— Nós temos o documento legal que nos dá o direito de explorar essa área. Vocês não podem simplesmente impedir o progresso! — Respondia Gustavo.

Nesse instante, um terceiro integrante pertencente à família de Gustavo, notou a minha presença.

— Espere! Temos um visitante ilustre aqui. — Disse, com um tom irônico pelo que eu pude perceber.

Depois de descoberto, até porque não era do meu interesse parecer invasivo, fiz questão de me aproximar e cumprimentar as famílias com um sorriso tranquilo. — Com licença, não pude deixar de ouvir a discussão de vocês e gostaria de saber mais sobre o que está acontecendo. Se existe algo que eu possa fazer para ajudar na resolução do conflito. — Disse.

Maria começou a explicar a situação. — Ariel, o nosso vilarejo tem sido alvo de um conflito entre as nossas famílias por anos. A família de Gustavo acredita que o território em que vivemos é rico em diamantes e querem explorá-lo. Mas para nós, esse território é sagrado. É a terra onde o templo de Ágata está localizado, e essa é a fonte de nossa prosperidade e bem-estar. Acreditamos que a exploração dos diamantes vai acabar com a energia benevolente que emana do templo.

Gustavo então interveio. — Não é bem assim, Ariel. Essa terra não é sagrada, não tem nada a ver com o templo de Ágata. Esse é apenas um conto inventado por Maria e sua família para manter o controle sobre a região. Nós temos um documento que prova que esse território nos pertence, e queremos explorar seus recursos para trazer prosperidade para nossa família e para o vilarejo.

Eu ouvia com atenção as duas versões apresentadas, tentando entender a perspectiva de cada lado. Gustavo me apresentou o documento e, de fato, me parecia verídico. — Por favor, me dêem um tempo para refletir sobre o assunto antes de tomar uma decisão. Por hora, tentem não levar esse conflito adiante. No fim das contas, todos fazemos parte de uma só comunidade. — Ordenei.

Após tomar ciência do problema instalado na comunidade, que tanto tenho carinho, eu caminhei com passos firmes em direção ao templo de Ágata, que até então eu sequer sabia de sua existência. O templo se erguia majestosamente em meio à paisagem. Enquanto eu me aproximava, uma sensação de paz e tranquilidade invadiu meu ser, fazendo-me sentir em paz comigo mesmo e com o mundo ao meu redor.
Ao adentrar o templo, eu fui envolvido por uma aura de benevolência e prosperidade, e meus olhos se fixaram no grande altar de mármore branco que se erguia em minha frente. Ali, sentado no centro do altar, havia uma estátua de Ágata, a humana que havia alcançado o nono sentido e se tornado uma deusa.

Eu senti uma profunda reverência e respeito pela figura divina diante de mim. Eu me aproximei do altar e, de joelhos, fiz uma oração silenciosa, pedindo por sabedoria e orientação para resolver o conflito entre as famílias de Maria e Gustavo. Enquanto eu ali permanecia, envolvido pela energia divina que emanava do templo, eu senti uma onda de tristeza e indignação ao lembrar que Gustavo estava explorando a região sagrada em busca de diamantes. Eu sabia que o diamante era resultado das lágrimas dos deuses e que a exploração desse recurso é um desrespeito aos deuses e uma violação à sagrada região.

Eu me levantei, decidido a encontrar uma solução para o conflito que respeitasse a santidade do território e a vontade dos deuses. Eu sabia que não seria uma tarefa fácil, mas estava determinado a fazer o que fosse necessário para alcançar a paz e a justiça. Com esse cenário em mente, eu me reuni novamente com Maria e Gustavo. Eu sabia que a solução para o conflito precisava respeitar a santidade do território e as crenças de ambas as famílias.

— Eu ouvi suas versões e compreendo o valor que o território tem para cada um de vocês. Mas acredito que há uma solução que pode ser boa para ambas as partes. — Disse, com convicção. — Eu estive pensando em uma solução que possa beneficiar ambas as partes. O que vocês acham de permitir que a família de Gustavo explore uma área próxima que também contém jazidas de diamantes, mas que não interfira na santidade do território sagrado? — Propus.
— Isso parece justo, mas qual seria a contrapartida? — Maria acenou positivamente.
— Em troca, eles ajudariam a comunidade com serviços e investimentos em infraestrutura. Dessa forma, todos saem ganhando. — Acrescentei.
— Mas por que não podemos explorar a área sagrada? Não é justo que deixemos todo esse potencial de riqueza inexplorado. — Gustavo apresentou resistência no início.

— Gustavo, a exploração do diamante é uma violação da santidade desse território, dos Deuses e da própria história de Ágata. Acredite em mim, o caminho que estou propondo é o único caminho para a paz e justiça. — Nesse momento, eu imprimi, pela primeira vez em muito tempo, uma aura de autoridade que deixou Gustavo sem argumentos.

Maria e Gustavo conversaram em particular por alguns minutos antes de se dirigirem a mim novamente.

— Nós conversamos e achamos que sua proposta é justa e equilibrada. Nós concordamos em explorar a outra área, e investir em infraestrutura para a comunidade em troca. — Maria começou. — Não se esqueça que essa é nossa principal fonte de renda. Precisamos garantir que a área que exploramos seja rica em diamantes e tenha um bom potencial. — Gustavo interrompeu.

— Eu entendo sua preocupação, Gustavo. Mas acredito que podemos trabalhar juntos para garantir que essa nova área seja explorada de forma sustentável e responsável. E se por acaso as jazidas se esgotarem, podemos procurar outras soluções juntos. O importante é que respeitemos a santidade deste território sagrado. — Eu ouvi atentamente e respondi.

Enquanto o conflito entre as famílias de Maria e Gustavo estava sendo resolvido, um quarto personagem apareceu de repente. Ele se apresentou como Viktor, um comerciante misterioso que havia chegado recentemente à comunidade. Ninguém sabia muito sobre ele, mas ele parecia ter adquirido uma influência poderosa sobre Gustavo nesse tempo.

Eu pude de imediato sentir uma aura sombria emanando de Viktor, com certeza havia algo de errado com aquele homem. Viktor, por sua vez, sorria de maneira enigmática, como se soubesse de algo que eu não soubesse. Ele olhou para Gustavo e, com um sorriso maligno, revelou sua verdadeira intenção. — Gustavo, meu velho amigo, você acredita mesmo que eu estou do seu lado nessa história? — Viktor perguntou, com uma risada debochada. — Eu não ligo para a sua família ou para a comunidade. Tudo o que eu quero é retirar todos esses diamantes e dissipar por completo a energia sagrada no templo de Ágata.

Gustavo ficou chocado com a revelação e se virou para mim e Maria, pedindo desculpas pelo seu comportamento. — Eu não sabia disso, eu juro! — Disse Gustavo, visivelmente abalado. — Viktor me convenceu de que essa era a única saída para a minha família, mas eu nunca teria concordado se soubesse da verdadeira intenção dele. — Ele me parecia verdadeiro em suas palavras, e isso para mim bastava.

Eu olhei para Viktor com desdém, sabendo que ele era o verdadeiro inimigo nessa história. — Você é um tolo, Viktor. A energia sagrada no templo de Ágata é algo que não deve ser desrespeitado. Você não percebe que, ao fazer isso, está mexendo com forças que não compreende? — Vociferei em alto e bom tom, com minha voz poderosa. — Eu não permitirei que você siga adiante com seus planos malignos. — Finalizei.

E assim, um duelo épico se desencadeou entre mim e Viktor, com a energia sagrada de Ágata em jogo.

Viktor parecia ser um adversário implacável, de olhos fixos e com um sorriso malicioso no rosto. Eu respirei fundo e me concentrei apenas nos movimentos que eu deveria fazer. O duelo começou com Viktor dando o primeiro movimento, avançando rapidamente com uma série de golpes rápidos. Eu esquivei-me com habilidade, mas não sem ser ferido levemente em meu braço. Eu devolvi o ataque com um golpe de espada, mas Viktor bloqueou com sua própria arma.

O duelo continuou com nós dois trocando golpes e esquivas com velocidade e habilidade. Viktor revelou-se um oponente formidável, usando truques sujos e movimentos imprevisíveis para me manter na defensiva. Mas eu me mantive firme, bloqueando a maioria dos ataques de Viktor, mas não sem sofrer alguns ferimentos.

Durante a batalha, eu pude notar que Viktor parecia estar ficando mais forte à medida que o tempo passava, e logo descobri o motivo. Viktor estava absorvendo a energia do templo de Ágata, usando-a para aumentar sua força e resistência. Eu precisava agir rápido para impedir que Viktor absorvesse mais energia. Com isso, mudei minha estratégia, começando a atacar com mais agressividade. Eu pressionei Viktor com uma série de golpes rápidos e fortes, forçando-o a recuar. Viktor tentou se defender com sua espada, mas Ariel usou da sua para derrubá-la, deixando Viktor vulnerável.

Eu aproveitei a oportunidade para atacar, inclusive com cortes com minhas asas, desferindo um golpe poderoso que acertou Viktor em cheio. Viktor cambaleou para trás, atordoado pelo golpe. Sem tempo a perder, avancei para terminar o trabalho, mas Viktor se recuperou rapidamente e bloqueou o golpe.

O duelo chegou ao clímax, comigo e Viktor lutando ferozmente um contra o outro. Viktor estava exausto, mas ainda assim determinado a vencer. Eu, por outro lado, estava confiante e concentrado, sabendo que a batalha estava perto do fim. Finalmente, consegui encontrar uma abertura na defesa de Viktor e desferi um golpe fatal, que o derrubou no chão. Viktor olhou para cima, derrotado, enquanto eu o encarava com um olhar de triunfo.

O duelo havia terminado, e eu emergi vitorioso. Eu olhei ao redor, observando os destroços da batalha e pensando nas lições que havia aprendido. Eu sabia que a luta pela paz e justiça nunca acabaria, mas estava preparado para enfrentar quaisquer desafios que estavam por vir.

Com o desfecho da batalha, Maria e Gustavo me agradeceram por ajudar a resolver o conflito e selar um acordo que beneficiaria a todos. — Estamos em dívida com você, Ariel. — Disse Maria. — Não há dívida entre amigos. — Respondi, sorrindo. — Apenas faça bom uso do que lhe foi dado e continue a crescer como uma comunidade unida e forte. — Finalizei.

Com isso, eu me despedi da comunidade e continuei em minha peregrinação, levando comigo a lembrança da beleza e da sabedoria daqueles que havia conhecido. A comunidade de Maria e Gustavo prosperou em paz e harmonia, respeitando a santidade do território sagrado e trabalhando em conjunto para o bem comum.


ArielHP: 340/340 | Cosmo: 550/550 | EST: 02/03 | Cansaço: 02/03 | Nível de Poder: 32/32


Considerações:

Armamentos:

Usados:

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Hefesto
Hefesto

Re: [B] O Conflito dos Diamantes Sagrados - Publicado Qui Abr 27, 2023 8:06 am

Personagem: Ariel (@GoldSaintLeo)
Status: Aprovado
Considerações: Gostei bastante da narrativa, essa lógica de usar o Ariel como um peregrino e mediador fez bastante sentido. Só achei que faltou um pouco de diálogo durante o combate, sobretudo entre as trocas de golpes (no intervalo das trocas, no caso). Fora isso, perfeito!
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